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F.C 2018
MARTHA NIKLAUS
HISTÓRIAS DE PEIXES ISCAS E ANZÓIS
curadoria Paula Terra-Neale
TERRA-ARTE Curatorial Projects
EXPOSIÇÃO 20 JUNHO - 26 AGOSTO
no Paço Imperial, Rio de Janeiro
Abertura adiada para 28 JUNHO
SOBRE O FINANCIAMENTO COLETIVO
A exposição História de Peixes, Iscas e Anzóis irá ocupar todo o último andar do Paço Imperial, no centro do Rio de Janeiro. Em quatro grandes salas serão instaladas inúmeras obras da artista Martha Niklaus.
Para sua realização muitos profissionais e serviços estarão envolvidos: curadora, designer, iluminador, montador, editora de vídeo, assessora de imprensa, marceneiro, restaurador, serviços de impressão, transporte de obras, elétrica, atendimento de escolas e muitos outros.
Este Financiamento Coletivo é uma forma de gerar recursos para o pagamento destes profissionais e serviços. É também uma oportunidade de você ser um participante desta exposição.
Ao colaborar, você pode optar em receber algumas recompensas ou adquirir obras numeradas da artista com preços reduzidos de 30%. Todos os participantes que desejarem terão seus nomes nos agradecimentos da exposição. O Financiamento Coletivo vai até final de Agosto de 2018, quando termina a mostra.
Obrigada por estar conosco nesta empreitada!!
SOBRE A EXPOSIÇÃO
HISTÓRIAS DE PEIXES ISCAS E ÁNZOIS
A exposição reúne obras, de diferentes épocas, da artista Martha Niklaus, que falam sobre as relações com o outro e com o coletivo. Subvertendo a ordem das coisas e criando novos sistemas, as obras trazem uma reflexão do nosso estar e fazer no mundo, nos diferentes papeis que desempenhamos como “ peixes, iscas e anzóis”.
Em ações poéticas/políticas, aspectos do seu fazer artístico são enfatizados pelas parcerias que estabelece ao realizá-las.
Capturas, Rosáceas, Bandeira de Farrapos, Memória do Fogo, Choque de Cores, Horizonte Negro, Projeto Azul e o livro que empresta o nome a mostra serão apresentadas em quatro grandes salas, no último andar do Paço Imperial, no centro do Rio de Janeiro.
SOBRE A ARTISTA
O trabalho de Martha Niklaus opera nas zonas limítrofes dos encontros que se dão entre o individual e o coletivo; entre o real absoluto da experiência e as imagens que engendramos para fixá-las; entre a memória como arquivo e rastro de nossa humanidade e a possibilidade de um futuro utópico construído pela arte.Combinando aspectos da arte conceitual, minimalista e experimental, incorporando a performance e vídeo-arte; trabalhando com materiais diretamente extraídos da natureza, do nosso cotidiano ou ainda com sucatas, esta obra não quer se restringir a uma escola, movimento ou tendência artística.
Dentre algumas assemelha-se às produções iniciadas nos anos 60/70, como o Neoconcretismo aqui no Brasil e a arte Povera na Itália. O seu modus operandi, a sua estratégia, é justamente esta – o embate, o ser ação, processo entre arte como experiência do cotidiano e arte como reflexão filosófica; entre o projeto construtivo e o fazer experimental; entre uma arte que se apresenta algumas vezes como pura matéria bruta e outras como obras desmaterializadas em traços ou registros; que abrange tanto o biográfico quanto o universal, que dialoga tanto com as fontes da história da arte erudita quanto com as fontes de nossa cultura popular.
(por Paula Terra-Neale)
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CURRÍCULO
Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Formada em Licenciatura em Artes, pela PUC-RJ. Frequentou desde criança a Oficina de Arte Maria Teresa Vieira e o Atelier do escultor José Cesar Branquinho. Nos anos 80, ingressou no Atelier de Escultura do Ingá e na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Realiza exposições desde 1982, sendo seus últimos trabalhos no Rio de Janeiro: Horizonte Negro, coreografia náutica na Baía de Guanabara (2015), Cabo de Guerra, performance no evento Maremoto na favela da Maré (2014), Livro, vídeo instalação no Museu da República (2013) e Choque de Cores, intervenção urbana na Praia de Ipanema (2011). Participou de diversas mostras coletivas internacionais. De 2014 a 2017 realiza viagens de imersão nos rios Arapiuns-Tapajós, desenvolvendo o Projeto Azul e Projeto Online-Offlne com crianças de comunidades ribeirinhas. Ganhou vários prêmios, sendo o último, Redes de Artes Visuais da Funarte - 12ª edição, em 2015.
MOSTRAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS SELECIONADAS
© foto Alice Kohler
© foto Francisco Moreira da Costa
2018 Histórias de Peixes, Iscas e Anzóis, curadoria Paula Terra- Neale, Centro Cultural do Patrimônio Paço Imperial, Rio de Janeiro, RJ
2017 The Role of Image? II, curadoria Paula Terra, One Paved Court, Richmond,Londres, Inglaterra
2016 Baía de Guanabara: águas e vidas escondidas, curadoria Luiz Guilherme Vergara, Museu de Arte
Contemporânea de Niterói- MAC, Niterói, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
2016 Ponto Transição, curadoria Luiza Interlenghi, Sonia Salcedo e Xico Chaves, FUNARTE, Fundição Progresso, RJ, Brasil
2016 Experiência nº 6 :Compasso Binário, curadoria Analu Cunha, Espaço A MESA,RJ, Brasil
2015 Horizonte Negro, ação na Baia de Guanabara, RJ, Brasil
2013 Livro, vídeo instalação, Galeria do Lago, Museu da República, RJ, Brasil
2012 Fonte de Desejos, Projeto Sinais do Fazer > intervenções urbanas no espaço cotidiano, curadoria
Aglaíse Damasceno e Isabel Portella, Centro Cultural Banco do Nordeste, Juazeiro do Norte, CE, Brasil
2011 Choque de Cores, intervenção urbana - Praia de Ipanema, curadoria Lilian Amaral, TRANSPERFORMANCE,
Oi Futuro, RJ, Brasil
2009 FÔLEGO, em parceria com Suely Farhi, Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Niterói, RJ, Brasil
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PROJETO ARTÍSTICO RECENTE
Nos últimos quatro anos, a artista Martha Niklaus vem desenvolvendo o Projeto Azul em viagens imersivas pelos rios Tapajós e Arapiuns, na Amazônia. Uma parte deste projeto acontece no contato e nas trocas com a população ribeirinha local. A artista-cronista-viajante leva consigo uma maleta com “dispositivos”, que servem como elementos e estímulos a suas ações. Ela diz ‘fui aprender com eles sobre modos de vida e de sobrevivência direta com a natureza’, uma reversão da linearidade da história da cultura. Este gesto é quase dadaísta de tão paradoxal, pelo fato do civilizado ir aprender com o nativo. É como a maleta de Duchamp, parte de um projeto utópico e também crítico, que atua no próprio sistema de arte. O ato de ir aprender com os nativos novas formas de cultura é aceitar que nos tornamos os bárbaros da nossa civilização contemporânea. (por Paula Terra –Neale)
O Projeto Online - Offline, desdobramento do Projeto Azul, realizou um intercâmbio virtual entre jovens da Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima, na comunidade ribeirinha de Anã, e do Núcleo de Artes de Copacabana, no Rio de Janeiro. Com oficinas de sensibilização e artes visuais, os jovens tiveram a oportunidade de revelar suas subjetividades e características culturais. As atividades foram norteadas pelas perguntas: Quem sou eu ?, Quem é o outro ? e Quem somos nós ?. Todo o processo foi filmado e posteriormente apresentado aos dois grupos, que puderam reconhecer semelhanças e diferenças nos seus modos de ser e estarem no mundo. Este trabalho foi realizado com o Prêmio Programa Rede de Artes Visuais da FUNARTE- 12² edição.
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SOBRE A CURADORA
Paula Terra-Neale é consultora e curadora independente. Na Inglaterra, onde reside, lançou em dezembro de 2017 a Terra-Arte - Projetos Curatoriais, Galeria e Plataforma Sem Fins Lucrativos de apoio a Arte Contemporânea Brasileira e Internacional. Neste período realizou com sucesso cinco mostras em Londres e Buckimghamshire. Em 2018 tem seu programa com foco no Rio de Janeiro. A exposição Histórias de Peixes, Iscas e Anzóis faz parte da programação da Terra-Arte in Rio, que acontece em junho e julho, deste ano.
Paula é Doutora em História e Teoria da Arte pela Universidade de Essex, Reino Unido (1996); Mestre em História da Cultura pela PUC Rio - Pontificie Universidade Católica (1991) e Bacharel em Arte Educação (1986), pela FACEN - Faculdade de Artes Centro Educacional de Niterói. Tem longa trajetória de trabalho nos setores de Artes Visuais e de Cultura, tendo ocupado cargos de Coordenadora de Artes para o Conselho Britânico no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais (1997-1999) e de Coordenação de Projetos na Fundação CasaFrança-Brasil (1989-1991, 1999-2000). Foi professora de História da Cultura em cursos de graduação da PUC Rio (1988-1991) e de História e Teoria da Arte na pós-graduação da Escola de Belas-Artes UFRJ (1996-1997). É membro da Associação de Museus (Museum Association)
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Artista
Martha Niklaus
Produção
Patrícia Souza
Design Comunicação
Padaramana Studio
Imagem e Edição no Vídeo
Marianne Antabi
Paço Imperial
Praça XV de Novembro, 48
Centro - Rio de Janeiro
55 21 2215 2093
De terça a domingo, das 12 às 19h
Entrada Franca
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